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terça-feira, 1 de maio de 2012

Governo vai reduzir imposto sobre PLR, diz ministro


O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, afirmou nesta terça-feira (1º) que o governo federal irá reduzir uma parcela do imposto de renda cobrado sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), concedida pelas empresas aos trabalhadores. A redução é uma reivindicação das centrais sindicais.
A afirmação foi feita pelo ministro durante a festa de 1º de Maio, Dia do Trabalho, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo. Segundo Carvalho, o percentual de redução ainda não foi definido.
“O governo já decidiu que vai conceder isenção de parcela do imposto sobre PLR [Participação nos Lucros e Resultados]”, disse o ministro, após ato político na festa organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT).
De acordo com o ministro, a presidente Dilma Rousseff deve se reunir com as centrais sindicais ainda nesta semana para discutir o assunto. “Não sei se chegaremos ao que as centrais querem”, disse. De acordo com o ministro, a concessão do governo funcionará como uma “injeção” de recursos no mercado.
O fim da cobrança de imposto sobre a PLR é uma bandeira dos representantes de várias categorias. Representantes de seis centrais sindicais se encontraram com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em março desse ano, para reforçar o pedido. Além da CUT e da Força Sindical, participaram do encontro a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a União Geral dos Trabalhadores (UGT), a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) e a Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST).
Setor financeiro
Ao comentar o apelo da presidente para a redução nas taxas de juros cobradas pelos bancos dos correntistas, Carvalho ainda afirmou que o governo não travou uma guerra contra o sistema financeiro.
“[Era preciso deixar] clara e transparente a posição do governo a favor do crédito a alcance de todos. Não tem guerra com o sistema financeiro. Tem guerra a favor do crédito mais baixo”Em fala do Dia do Trabalhador, Dilma diz que bancos têm 'lógica perversa'

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